quarta-feira, 16 de maio de 2012


ORIGEM DOS NÚMEROS NEGATIVOS

O número é um conceito fundamental em Matemática que tomou forma num longo desenvolvimento histórico. A origem e formulação deste conceito ocorreu simultaneamente com o despontar, entenda-se nascimento, e desenvolvimento da Matemática. As atividades práticas do homem, por um lado, e as exigências internas da Matemática por outro determinaram o desenvolvimento do conceito de número. A necessidade de contar objetos levou ao aparecimento do conceito de número Natural.

Todas as nações que desenvolveram formas de escrita introduziram o conceito de número Natural e desenvolveram um sistema de contagem. O desenvolvimento subsequente do conceito de número prosseguiu principalmente devido ao próprio desenvolvimento da Matemática. Os números negativos aparecem pela primeira vez na China antiga. Os chineses estavam acostumados a calcular com duas coleções de barras - vermelha para os números positivos e preta para os números negativos.No entanto, não aceitavam a ideia de um número negativo poder ser solução de uma equação. Os Matemáticos indianos descobriram os números negativos quando tentavam formular um algoritmo para a resolução de equações quadráticas. São exemplo disso as contribuições de Brahomagupta, pois a aritmética sistematizada dos números negativos encontra-se pela primeira vez na sua obra. As regras sobre grandezas eram já conhecidas através dos teoremas gregos sobre subtracção, como por exemplo (a -b)(c -d) = ac +bd -ad -bc, mas os hindus converteram-nas em regras numéricas
sobre números negativos e positivos.

Diofanto (Séc. III) operou facilmente com os números negativos. Eles apareciam constantemente em cálculos intermédios em muitos problemas do seu "Aritmetika", no entanto havia certos problemas para o qual as soluções eram valores inteiros negativos como por exemplo:

4 = 4x +20
3x -18 = 5x^2

Nestas situações Diofanto limitava-se a classificar o problema de absurdo. Nos séculos XVI e XVII, muitos matemáticos europeus não apreciavam os números negativos e, se esses números apareciam nos seus cálculos, eles consideravam-nos falsos ou impossíveis. Exemplo deste facto seria Michael Stifel (1487- 1567) que se recusou a admitir números negativos como raízes de uma equação, chamando-lhes de "numeri absurdi". Cardano usou os números negativos embora chamando-os de "numeri ficti". A situação mudou a partir do (Séc.XVIII) quando foi descoberta uma interpretação geométrica dos números positivos e negativos como sendo segmentos de direções opostas.


Demonstração da regra dos sinais (segundo Euler)

Euler, um virtuoso do cálculo como se constata nos seus artigos científicos pela maneira audaz como manejava os números relativos e sem levantar questões quanto à legitimidade das suas construções forneceu uma explicação ou justificação para a regra os sinais. Consideremos os seus argumentos:

1- A multiplicação de uma dívida por um número positivo não oferece dificuldade, pois 3 dívidas de a escudos é uma dívida de 3a escudos, logo (b).(-a) = -ab.

2- Por comutatividade, Euler deduziu que (-a).(b) = -ab
Destes dois argumentos conclui que o produto de uma quantidade positiva por uma quantidade negativa e vice-versa é uma quantidade negativa.

3- Resta determinar qual o produto de (-a) por (-b). É evidente diz Euler que o valor absoluto é ab. É pois então necessário decidir-se entre ab ou -ab. Mas como (-a) ´ b é -ab, só resta como única possibilidade que (-a).(-b) = +ab.

É claro que este tipo de argumentação vem demonstrar que qualquer "espírito" mais zeloso, como Stendhal, não pode ficar satisfeito, pois principalmente o terceiro argumento de Euler não consegue provar ou mesmo justificar coerentemente que - por - = +. No fundo, este tipo de argumentação denota que Euler não tinha ainda conhecimentos suficientes para justificar estes resultados aceitalvelmente. Na mesma obra de Euler podemos verificar que ele entende os números negativos como sendo apenas uma quantidade que se pode representar por uma letra precedida do sinal - (menos). Euler não compreende ainda que os números negativos são quantidades menores que zero.

                      ORIGEM DOS SINAIS MATEMATICOS

Adição ( + ) e subtração ( – )
O emprego regular do sinal + ( mais ) aparece na Aritmética Comercial de João Widman d’Eger publicada em Leipzig em 1489. Entretanto, representavam não à adição ou à subtração ou aos números positivos ou negativos, mas aos excessos e aos déficit em problemas de negócio. Os símbolos positivos e negativos vieram somente ter uso geral na Inglaterra depois que foram usados por Robert Recorde em 1557.Os símbolos positivos e negativos foram usados antes de aparecerem na escrita. Por exemplo: foram pintados em tambores para indicar se os tambores estavam cheios ou não.
Os antigos matemáticos gregos, como se observa na obra de Diofanto, limitavam-se a indicar a adição juntapondo as parcelas – sistema que ainda hoje adotamos quando queremos indicar a soma de um número inteiro com uma fração. Como sinal de operação mais usavam os algebristas italianos a letra P, inicial da palavra latina plus.
Multiplicação ( . ) e divisão ( : )
O sinal de X, como que indicamos a multiplicação, é relativamente moderno. O matemático inglês Guilherme Oughtred empregou-o pela primeira vez, no livro Clavis Matematicae publicado em 1631. Ainda nesse mesmo ano, Harriot, para indicar também o produto a efetuar, colocava um ponto entre os fatores. Em 1637, Descartes já se limitava a escrever os fatores justapostos, indicando, desse modo abreviado, um produto qualquer. Na obra de Leibniz escontra-se o sinal sinal_math1.gif para indicar multiplicação: esse mesmo símbolo colocado de modo inverso indicava a divisão.
O ponto foi introduzido como um símbolo para a multiplicação por G. W. Leibniz. Julho em 29, 1698, escreveu em uma carta a John Bernoulli: “eu não gosto de X como um símbolo para a multiplicação, porque é confundida facilmente com x; freqüentemente eu relaciono o produto entre duas quantidades por um ponto . Daí, ao designar a relação uso não um ponto mas dois pontos, que eu uso também para a divisão.”
As formas a/b e sinal_math2.gif , indicando a divisão de a por b, são atribuídas aos árabes: Oughtred, e, 1631, colocava um ponto entre o dividendo o divisor. A razão entre duas quantidades é indicada pelo sinal :, que apareceu em 1657 numa obra de Oughtred. O sinal ÷, segundo Rouse Ball, resultou de uma combinação de dois sinais existentes – e :

Sinais de relação ( =, < e > )

Robert Recorde, matemático inglês, terá sempre o seu nome apontado na história da Matemática por ter sido o primeiro a empregar o sinal = ( igual ) para indicar igualdade. No seu primeiro livro, publicado em 1540, Record colocava o símbolo sinal_math3.gif entre duas expressões iguais; o sinal = ; constituído por dois pequenos traços paralelos, só apareceu em 1557. Comentam alguns autores que nos manuscritos da Idade Média o sinal = aparece como uma abreviatura da palavra est.
Guilherme Xulander, matemático alemão, indicava a igualdade , em fins do século XVI, por dois pequenos traços paralelos verticais; até então a palavra aequalis aparecia, por extenso, ligando os dois membros da igualdade.
Os sinais > ( maior que ) e < ( menor que ) são devidos a Thomaz Harriot, que muito contribuiu com seus trabalhos para o desenvolvimento da análise algébrica.
http://www.vocesabia.net/ciencia/matematica/origem-dos-sinais-matematicos/
ORIGEM  MATEMÁTICA
A palavra "Matemática" tem origem na palavra grega "máthema" que significa Ciência, conhecimento ou aprendizagem, derivando daí "mathematikós", que significa o prazer de aprender.
É comum definir a Matemática como o estudo de tópicos como quantidades, formas, espaço e mudança, através do método dedutivo, no qual se pressupõe um conjunto de axiomas e regras de inferência como forma de obter propriedades das entidades em estudo.
Sendo uma linguagem universal, a Matemática oferece-nos um conjunto singular de ferramentas poderosas para compreender e mudar o mundo. Estas ferramentas incluem o raciocínio lógico, técnicas de resolução de problemas, e a capacidade de pensar em termos abstractos.
Podemos assim dizer que a Matemática é uma construção abstracta em que as suas noções fundamentais têm origem na percepção humana. Desde a noção de número às noções geométricas, estabeleceu-se desde muito cedo a independência da noção abstracta face à sua utilização prática. As ideias matemáticas passaram a ter uma existência própria e a universalidade da sua manipulação formal mostrou rapidamente vantagens.
Uma particularidade da Matemática reside na possibilidade de tratar as próprias noções como objecto de estudo, conferindo-lhe um carácter ainda mais abstracto. A tentativa de obter os vários resultados matemáticos numa dedução lógica, partindo de um reduzido número de ideias fundamentais, originou a estrutura axiomática que a caracteriza. A primeira iniciativa desta natureza foi concretizada pelos gregos, por exemplo no tratado "Elementos", de Euclides, onde se propõe a axiomatização da geometria (séc.. III AC).
Nas sociedades antigas, a Matemática surgiu associada a actividades práticas como a contabilidade, a medição de terrenos ou a previsão de eventos astronómicos. Ao longo da História, diferentes culturas e personalidadescontribuíram para o desenvolvimento da Matemática e das suas aplicações. Após o Renascimento, a Matemática tornou-se a linguagem de referência de qualquer Ciência.
Hoje, o conhecimento assim adquirido transcende as barreiras culturais e a sua importância em muitas profissões e actividades é universalmente aceite. Em áreas como a Ciência e a Tecnologia, a Medicina, a Economia, o Ambiente e o Desenvolvimento, e a Administração Pública, o progresso e a inovação dependem frequentemente de novas descobertas matemáticas.
A Comunidade Matemática, formada por Professores e Investigadores é hoje maior que em qualquer outro momento da História e o seu impacto na Sociedade é cada vez maior, através de actividades Científicas organizadas à escala mundial, de inúmeras publicações em revistas especializadasLink externo, e de actividades de divulgação. Testemunho disto são os importantes prémios atribuidos à investigação matemática, como as medalhas FieldsLink externo, ou os problemas do milénioLink externo.
A Matemática é também uma disciplina criativa. Ela pode estimular momentos de admiração e satisfação quando se resolve um problema pela primeira vez, quando se encontra uma solução mais elegante para esse ou para outro problema, ou, de repente, se descobrem relações escondidas entre temas aparentemente diversos.
Com este portal, aproveitando a simplicidade de utilização que a internet proporciona, pretendemos focar temas de índole matemática que respondam ao interesse de alunos, professores e da comunidade científica em geral, de modo a que ele se torne um instrumento de consulta e referência.

http://www.e-escola.pt/canal.asp?nome=matematica

Os hindus tinham acabado de descobrir o zero.
Porém, estas notações só serviam para as palavras e não para os números, mas reunindo essas idéias apareceram juntos o zero bem como o atual sistema de notação posicional.
Um dos primeiros locais onde aparece a notação posicional é um tratado de cosmologia denominado: Lokavibhaga, publicado na data de 25 de agosto de 458 do calendário juliano, por um movimento religioso hindú para enaltecer as suas próprias qualidades científicas e religiosas. Neste texto, aparece o número 14.236.713 escrito claramente:
trinyekamsaptasattrinidvecatvaryekakam
trêsumseteseistrêsdoisquatroum

Escrever tais números na ordem invertida, fornece:
umquatrodoistrêsseisseteumtrês
14236713

Números como 123.000 eram escritos como:
sunya sunya sunya tri dvi dasa
que significa:
zero zero zero três dois um
que escrito na ordem invertida fornece:
um dois três zero zero zero
No texto existe a palavra hindú sthanakramad que significa "por ordem de posição".
Observamos que tal notação posicional já era então conhecida no quinto século de nossa era por uma grande quantidade de cientistas e matemáticos.
CURIOSIDADES SOBRE A NUMERAÇÃO.
Por muito tempo, estes algarismos foram denominados algarismos arábicos, de uma forma errada.
Ainda existia nesta época a dificuldade posicional e os hindus passaram a usar a notação por extenso para os números, pois não podiam exprimir grandes números por algarismos.
Sem saber, estavam criando a notação posicional e também o zero.
Cada algarismo tinha um nome:
123456789
ekadvitricaturpañcasatsaptaastanava
Quando foi criada pelos hindús a base 10, cada dezena, cada centena e cada milhar, recebeu um nome individual:
10            = dasa
100           = sata
1.000         = sahasra
10.000        = ayuta
100.000       = laksa
1.000.000     = prayuta
10.000.000    = koti
100.000.000   = vyarbuda
1.000.000.000 = padma
Ao invés de fazer como hoje, de acordo com as potências decrescentes de 10, os hindus escreviam os números em ordem crescente das potências de 10 por volta do século IV depois do nascimento de Jesus Cristo. Eles começavam pelas unidades, depois pelas dezenas, pelas centenas e assim por diante. O número 3.709 ficava:
97003000
novesete centostrês mil
navasapta satatri sahasra

Poderiamos escrever o número 12.345 como
pañca caturdasa trisata dvisahasra ayuta
pois, 12.345 = 5 + 40 + 300 + 2.000 + 10.000, logo:
5      = pañca
40     = catur dasa
300    = tri sata
2.000  = dvi sahasra
10.000 = ayuta
pañca caturdasatrisatadvisahasraayuta
Esta já era uma forma especial.
Em virtude da grande repetição que ocorria com as potências de 10, por volta do século V depois do nascimento de Jesus Cristo, os matemáticos e astrônomos hindus resolveram abreviar a notação retirando os múltiplos de 10 que apareciam nos números grandes, assim o número 12.345 que era escrito como:
pañca caturdasa trisata dvisahasra ayuta
passou a ser escrito apenas:
54321 = pañca catur tri dvi dasa
12345 = 5 +4×10 +3×100 +2×1000 +1×10000
e esta se transformou em uma notação falada e escrita posicional excelente para a época, mas começaram a acontecer alguns problemas como escrever os números 321 e 301.
321 = 1 + 2 x 10 + 3 x 100
321 = dasa dvi tri
301 = 1 + 3 x 100
301 = dasa tri
É lógico que este último número não poderia ser o 31, pois:
31 = 1 + 3 x 10
31 = dasa tri
No número 301 faltava algo para representar as dezenas.
O Sistema de numeração Indo-Arábico
Nosso sistema de numeração surgiu na Ásia, há muitos séculos no Vale do rio Indo, onde hoje é o Paquistão.
O primeiro número inventado foi o 1 e ele significava o homem e sua unicidade, o segundo número 2, significava a mulher da família, a dualidade e o número 3 (três) significava muitos, multidão. A curiosidade sobre os nomes do 3, não deve ter ocorrido por acaso.
InglêsFrancêsLatimGregoItalianoEspanhol
threetroistrestreistretres

SuecoAlemãoRussoPolonêsHinduPortuguês
tredreitritrzytritrês

LEIA POR FAVOR
                       Tudo tem uma razão para acontecer.



 
*SIMPLESMENTE PERFEITO!

*Prisão é para punição e para dar exemplo. Pensar em recuperação é romantismo e utopia.*

**PRESTE ATENÇÃO!**
**Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP, após noticiário na TV:
**DE MÃE PARA MÃE:**
Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão, contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM, em São Paulo , para outra dependência da FEBEM, no interior do Estado.
Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes,
decorrentes daquela transferência.
Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc...
Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender seu protesto. Quero com ele fazer coro.
Enorme é a distância que me separa do meu filho.
Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo. Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos, porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família...
Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha para mim importante papel de amigo e conselheiro espiritual.
Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo-locadora, onde meu filho trabalhava, durante o dia, para pagar os estudos à noite.
No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo...
Ah! Ia me esquecendo, e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranqüila, viu, que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem.
Nem no cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas "Entidades" que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar:"Os meus direitos"!
Se concordar, circule este manifesto!
Talvez a gente consiga acabar com esta inversão de valores que assola o Brasil.***

***DIREITOS HUMANOS SÃO PARA HUMANOS DIREITOS***








FRASES MATEMÁTICAS


Bem interessante//////////////
Augustin Louis Cauchy

"De que me irei ocupar no céu, durante toda a Eternidade, se não me derem uma infinidade de problemas de Matemática para resolver?"

"Os homens morrem, mas as suas obras ficam".



René Descartes

"A Matemática apresenta invenções tão sutis que poderão servir não só para satisfazer os curiosos como, também para auxiliar as artes e poupar trabalho aos homens."

"Toda a minha Física não passa de uma Geometria."



Albert Einstein

"A palavra progresso não terá sentido enquanto houver crianças infelizes."

"O pensamento lógico pode levar você, de A a B, mas a imaginação te leva a qualquer parte do Universo."

"De absoluto só a Relatividade."

"A coisa mais bela que o homem pode experimentar é o mistério. É essa emoção fundamental que está na raiz de toda ciência e toda arte."

"Existem duas coisas infinitas: o Universo e a tolice dos homens."

"O único homem que está isento de erros, é aquele que não arrisca acertar."

"Você realmente não entende algo se não consegue explicá-lo para sua vó."

"Faça as coisas o mais simples que você puder, porém não se restrinja às mais simples."

"Só duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana, e só tenho dúvidas quanto ao universo."

"Se a Teoria da Relatividade se mostrar correta, os alemães me chamarão de alemão, os suíços dirão que sou suíço e a França me rotulará de grande cientista; se estiver errada, os franceses dirão que sou suíço, os suíços me chamarão de alemão e os alemães me acusarão de judeu."

"Algo que aprendi em uma longa vida: toda nossa ciência, medida contra a realidade, é primitiva e infantil - e ainda assim, é a coisa mais preciosa que temos."



Galileu Galilei

"O livro da natureza foi escrito exclusivamente com figuras e símbolos matemáticos."

"A natureza está escrita em linguagem matemática."

"A matemática é o alfabeto com que Deus escreveu o universo."



Gottfried Weilhelm Von Leibniz

"A Matemática é a honra do espírito humano."

"A Matemática é mais maravilhoso instrumento criado pelo gênio do homem para a descoberta da Verdade."

"Deus é o Geômetra Onipotente, para quem o mundo é imenso problema matemático."

"A Matemática é a honra do espírito humano."

"A música é um exercício inconsciente de cálculos."

"Tomando a Matemática desde o início do mundo até o tempo de Newton, o que ele fez é de longe a melhor metade."

quarta-feira, 2 de maio de 2012


JULIANE SCOTNICCI

VELHA DA ADIÇÃO DE FRAÇÕES



1/2
3/2
5/2
7/2
9/2
11/2
13/2
15/2
17/2



4
10
1
3
14
9
8
17
7
10
13
12
11
15
5
7
2
16
6
9
12
4
13
8
14





Conteúdo: adição de frações de mesma base e simplificação de frações.

Número de participantes: dois alunos ou duas equipes.

Materiais utilizados: o tabuleiro, dois clipes e trinta e seis fichas sendo dezoito de cada tipo.

Objetivo do jogo: cobrir os cinco números na seqüência sendo na linha, coluna ou na diagonal.

Estratégia: escolher qual é a melhor fração para efetuar a soma e cobrir os números na seqüência na tabela maior.

            Cada jogador recebe dezoito fichas de uma cor e escolhem-se quem começa a jogar. Na sua jogada, e somente no inicio, o jogador coloca os dois clipes sobre duas frações do quadro menor e efetua a sua soma, colocando a ficha cobrindo o resultado no quadro maior. O próximo jogador irá movimentar somente um dos clipes, sempre escolhendo o melhor para a sua jogada, efetuando a soma das frações e novamente marcando o resultado na tabela maior. Em cada jogada o objetivo é encontrar estratégias para fechar o jogo impossibilitando o colega de ganhar.

 Se caso o resultado estiver coberto o jogador passará a vez.

A partir da primeira jogada, cada jogador só pode movimentar um clipe por jogada no quadro menor, tentando cobrir cinco números na mesma linha, coluna ou na diagonal no quadro maior, podendo colocar os dois clipes sobre a mesma fração.

Ganha o jogador que cobrir cinco números na seqüência por primeiro. Caso nenhum dos jogadores consiga cobrir os cinco números e já estejam  sem possibilidades de jogo, considera-se como empate e reinicia-se o jogo.

Outra opção de jogo é atribuir pontuações para quem cobrir linha, coluna, diagonal superior e inferior, cantos com quatro números formando quadrado, exemplo:

Linha: 5 pontos

Coluna: 5 pontos

Diagonal superior: 7 pontos

Diagonal inferior: 7 pontos

Cantos: 10 pontos

Estas pontuações podem ser determinadas pelo professor dependendo do que ele quer atingir utilizando-se deste jogo e enfatizando a pontuação.

Ao se estipular um determinado número de partidas e utilizando a pontuação, pode-se somar ao final e estipular uma forma de campeonato classificando por pontos  e na próxima vez que utilizar o jogo dará continuidade com os alunos trocando de dupla de acordo com sua pontuação e assim sucessivamente, isto fará com que os alunos se socializem e não sempre os mesmos da dupla jogando, possibilitando que cada um tenha contato com diferentes estratégias de jogo utilizadas pelos demais colegas.

Dependendo da criatividade do professor, ele poderá no mesmo jogo adiantar alguns conhecimentos que eles terão no futuro como, por exemplo, as diagonais superiores e inferiores .



Desafios matemáticos

Os desafios matemáticos podem ser vistos como um passatempo ou até mesmo uma brincadeira, dependendo de como são colocados para serem resolvidos.

Vamos encarar alguns deles.

Observação: a solução de cada um encontra-se no final.

Desafio 1. Se dois homens constroem juntos 1 muro em apenas 3 dias, quantos dias serão necessários para que 10 homens , trabalhando juntos, construam 5 muros?



Desafio 2. Em uma propriedade rural havia 50 bois e 100 vacas. Num dia de muita chuva, raios e trovões, o rebanho se refugiou embaixo de uma árvore. Houve, então, a “queda” de um raio, que acabou provocando a morte de 15 vacas. Esse fato deixou o fazendeiro muito triste, que no outro dia resolveu fazer a contagem de seu rebanho. Quantos bois restaram na fazenda após esse incidente?


Desafio 3. “Matemágica”. Descubra a idade e o número de pessoas da família de alguém:


Peça que um amigo pegue uma calculadora e siga as instruções que você irá dar.

1.       Multiplique sua idade por 2.

2.       Some 10 ao resultado.

3.       Multiplique por 50.

4.       Some o número de pessoas da família (pai, mãe, irmãos).

5.       Subtraia 500.

Ele diz o resultado final e você diz a idade dele e quantas pessoas têm a sua família. A idade é o número formado pelos algarismos da milhar e da centena. O número de pessoas da família é formado pelos algarismos da dezena e da unidade.



Soluções:

Desafio 1: Acompanhe o raciocínio



homens
muro
dias
2
1
3
10
5
?

Temos 10 homens para construir 5 muros e sabemos que 2 homens gastam 3 dias para construir um muro. Se separarmos os 10 homens em duplas, teremos 5 duplas. Se cada dupla ficar responsável por um muro, teremos a seguinte situação:

Se todas as duplas começarem o trabalho no mesmo momento, cada uma concluirá o seu respectivo muro ao final de 3 dias, pois 2 homens gastam 3 dias para construir um muro, e como as duplas começaram juntas, terminarão juntas. Ou seja, 10 homens levam 3 dias para construir 5 muros.

Desafio 2. Esse desafio foca a atenção na leitura e interpretação dos dados. Observe que na propriedade havia 50 bois e 100 vacas. No dia do incidente morreram 15 vacas. A questão a ser respondida é: ”Quantos bois restaram após o incidente?” Note que nenhum boi morreu. Apenas vacas. Portanto, restaram os 50 bois que haviam inicialmente.

Desafio 3. Esse desafio é uma “brincadeira” para ser feita com colegas ou familiares. É necessário o uso de uma calculadora para realizar os cálculos com rapidez.

Suponha que a idade de seu colega seja 12 anos:

12 x 2 = 24

24 + 10 = 34

34 x 50 = 1700

Suponhamos que a família dele seja composta por 5 pessoas:

1700 + 5 = 1705

1705 – 500 =1205

Através do número 1205 concluímos que sua idade é 12 anos e que em sua família há 05 pessoas.

Por Marcelo Rigonatto
Matemático
Equipe Escola Kids